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Tipos de Fundos Imobiliários no Brasil: Entenda as opções disponíveis

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  • 10 de jan.
  • 2 min de leitura

Os fundos imobiliários (FIIs) têm ganhado popularidade nos últimos anos, sendo uma excelente opção para quem quer investir no mercado imobiliário sem precisar comprar um imóvel físico. Mas você sabia que existem diferentes tipos de FIIs? Cada tipo tem suas particularidades e pode ser mais interessante dependendo dos seus objetivos financeiros. Vamos conhecer os principais tipos de fundos imobiliários no Brasil.


O primeiro tipo que vamos destacar são os fundos de tijolo, que são aqueles que investem diretamente em imóveis físicos. Esses fundos compram imóveis comerciais, como escritórios, shoppings ou galpões logísticos, e geram receita com o aluguel desses imóveis. Os investidores recebem uma parte dessa renda, o que torna esse tipo de fundo atrativo para quem busca uma renda passiva regular. Porém, o desempenho desses fundos depende bastante da valorização dos imóveis e do mercado imobiliário local.


Outro tipo de fundo imobiliário são os fundos de papel, que investem em títulos ligados ao mercado imobiliário, como Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs) e Letras de Crédito Imobiliário (LCIs). Esses fundos não possuem imóveis físicos, mas sim os papéis que geram rendimento a partir de contratos de crédito imobiliário. Embora tenham uma rentabilidade interessante, os fundos de papel podem estar sujeitos a riscos de inadimplência e flutuações nas taxas de juros.


Os fundos híbridos são uma combinação dos dois tipos anteriores. Ou seja, eles investem tanto em imóveis físicos quanto em papéis do setor imobiliário. Essa estratégia busca oferecer o melhor dos dois mundos: a rentabilidade dos aluguéis de imóveis e a liquidez e diversificação dos papéis imobiliários. Esses fundos são uma boa opção para quem deseja uma carteira mais balanceada e diversificada dentro do setor imobiliário.


Existem também os fundos de fundos imobiliários (FOFs), que, como o nome sugere, investem em cotas de outros fundos imobiliários. Esses fundos oferecem uma diversificação ainda maior, pois reúnem diferentes FIIs em uma única carteira, permitindo ao investidor ter exposição a vários tipos de ativos do mercado imobiliário. A principal vantagem é a diversificação, mas também é importante estar atento às taxas de administração e performance, que podem ser mais altas devido à estratégia de investir em outros fundos.


Por fim, temos os fundos de desenvolvimento, que têm como objetivo investir em projetos de construção e incorporação imobiliária. Esses fundos buscam aumentar o valor dos imóveis ao longo do tempo e podem ter uma rentabilidade mais alta, mas também envolvem riscos maiores, já que dependem do sucesso da construção e da venda dos imóveis. São mais voltados para investidores que têm um perfil de maior risco e que buscam retornos significativos no longo prazo.

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